Gestao estrategica
Este termo não é novo e remete a estar pronto para a batalha, mas é uma metáfora interessante para a disputa pela preferência do cliente e pelos mercados, nos nossos dias.
As organizações perdem oportunidades por não estarem 100% preparadas (ou prontas) para executar suas estratégias com sucesso e assim atender às expectativas das suas partes interessadas externas e internas, clientes, acionistas, sócios, controladores, sociedade, e outros.
Mas o que é estar pronto? Vejamos um exemplo que conhecemos bem, o dos smartphones. A Samsung é cada vez mais líder, ganhando mercado em relação a poderosos como Apple, Nokia, Motorola, Blackberry, Sony…
Mas no que a Samsung tem sido melhor? Simples, está mais pronta. Reage mais rapidamente. Acerta mais e erra menos. Seus movimentos têm sido mais precisos que o dos concorrentes, e por isto tem mais sucesso.
Mas não vamos falar só de guerra, nosso foco é gestão e resultados. Vamos falar das condições para o alcance dos resultados a partir da prontidão, que é consequência da prontidão no uso dos ativos intangíveis.
Kaplan e Norton escreveram primeiro o artigo Medindo a prontidão estratégica de ativos intangíveis, na Harvard Business Review, e depois explicaram direitinho no livro Mapas Estratégicos: Convertendo Ativos Intangíveis em Resultados Tangíveis, em 2004.
A premissa? Todas as organizações tem capital humano, capital da informação e capital organizacional, mas todas os aplicam no limite da possibilidade? A resposta é não. Tomemos por exemplo uma típica organização pública brasileira qualquer. Escolha a que lhe vier à cabeça.
Ela tem pessoas qualificadas e algumas até superqualificadas, mas não consegue acessar o seu conhecimento o suficiente para transferi-lo para a organização.
Ela tem informações de seu negócio, operacionais e gerenciais capazes de suportar a decisão rápida e eficaz, mas as informações estão dispersas na organização inteira e na prática são quase