Gestao ambiental

O balanço social é uma oportunidade de o RH reportar suas ações para os investidores. Mas ainda é preciso acertar algumas arestas, diz o consultor João Lins.
Como é a gestão de desempenho, o quanto foi pago em bônus e quais são os mecanismos de incentivo, de identificação de talentos e de encaminhamento desses profissionais. Esses são alguns dos itens de gestão de capital humano que deveriam estar contidos nos balanços sociais das empresas, de acordo com João Lins, diretor da área de consultoria em RH da Pricewaterhousecoopers. Numa época em que aumenta a preocupação dos acionistas em acompanhar as políticas da empresa em relação aos seus funcionários, o balanço social apresenta-se como uma ótima oportunidade para o RH apresentar seus resultados. No entanto, a falta de padronização desses documentos e de indicadores na área ainda dificulta esse trabalho - e a vida dos investidores.
Percebe-se uma preocupação maior dos acionistas em relação às políticas de capital humano. A que se deve isso?
O acionista tem uma preocupação não só em relação ao retorno de seu investimento em curto prazo, mas na capacidade da empresa em gerar lucros no futuro também. Por isso que, hoje, questões como capital intangível, sustentabilidade, responsabilidade social, entre outros, são vitais em qualquer discussão entre investidores e em conselhos de administração. Eles estão cada vez mais interessados em saber quais são as ações que os executivos, ou o time de gestão, estão empreendendo para garantir não apenas o lucro deste ano e do ano que vem, mas para continuar a ser uma empresa competitiva no médio e longo prazo. Isso em relação ao meio ambiente, à comunidade e à proteção e ao desenvolvimento do capital humano. O que os executivos estão fazendo para garantir que o capital humano esteja sendo desenvolvido, para que as melhores pessoas sejam atraídas para a empresa, comprometidas e dando resultado? Essa preocupação acompanha a evolução do RH?
Não é muito fácil dizer se essa mudança