Georg luckacs (1885-1971)

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Georg Luckacs (1885-1971)

Luckacs domina a sociologia da literatura, pois dá predominância aos estudos histórico-sociais. Sua primeira obra, “A Teoria do romance” ( 1941-1915) define a moda e o método das “ciências do espírito”, que parte de modo intuitivo, de uma forma dedutiva desde os fenômenos mais singulares até a grandiosa visão de conjunto. Sobre esse ponto de vista, a historização das categorias estéticas, que nada mais é que um estudo das causas, condições e efeitos da criação artística, alcança a sociedade. Estabelece, portanto, uma dialética histórico-filosófica que estuda a estrutura literária do momento com a evolução social.

Luckacs dá um panorama das civilizações que compartilham a História. Desde a Grécia, “onde a alma está em harmonia com o mundo, um mundo fechado e perfeito”. Esse mundo fechado: epopéia, tragédia, filosofia será recriado. O romance substitui-as, assim que a vida e o homem se tornam problemáticos. No romance o herói. Combate o mundo exterior, ele faz parte e combate as demais estruturas sociais. Ora, o tempo, que é a própria História, narra esse desenvolvimento social, desprovido de sentido, incoerente e penoso.

Os artigos de Luckacs de 1934-1935, atestam muito mais a evolução humana, sobre influência da própria situação mundial que se encontrava, seu pensamento apóia-se na “teoria marxista”, esta ciência que reflete etapas da evolução humana, na luta ideológica para alcançar a totalidade do homem. Sua obra “A Educação Sentimental” “exprime um momento da sociedade passada que desempenha um papel no presente, ao nos orientar rumo ao futuro(pág.166)”.

Aparece, então, o importante papel da obra realista, que opõe-se ao fracionamento do fisiologismo, este que nada mais é que uma prática política de obtenção de cargos ou vantagens, em troca de apoio ao governo; e do psicologismo, o qual sua maior vertente é o idealismo para a obtenção e legitimação do poder; estes amesquinham a literatura, pois divergem os

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