Gattaca sintese ética

Gatattaca se trata de filme de ficção e aborda que no futuro, por volta de 2050, bebês já nascerão com seu DNA totalmente decifrado e cada um terá em mãos todo seu código genético, onde um ser humano poderá ser completamente projetado em laboratório. Características como cor dos olhos, cor dos cabelos, inteligência, sexo, invulnerabilidade a doenças poderão ser escolhidas no momento da concepção. O patrimônio genético de cada um estará exposto para todos. Nesse futuro, pessoas geradas por relações sexuais serão consideradas anormais, pois podem possuir genes deletérios, doenças, deficiências, entre outras coisas que hoje ainda são consideradas comuns.
No filme, há um jovem chamado Vicent, que foi concebido naturalmente, sendo chamado “filho do amor”. Ao nascer, seu patrimônio genético é de imediato mostrado aos seus pais: suscetibilidade a doenças cardíacas, visão fraca, previsão de vida até 30 anos. As empresas, munidas de sua identidade genética o consideram “inválido” e não o aceitam para altos cargos, apenas para funções menos privilegiadas. Aí vem a questão ética: Será que nosso código genético, nossas fraquezas, deficiências, podem ficar expostas a todos? Será comum fazer de todas as pessoas “perfeitas”?
No filme, Vicent encontra uma pessoa que lhe apresenta a Jerome, um rapaz do grupo dos “validos” que sofreu um acidente e ficou paraplégico. Ele utiliza dos dados de Jerome para realizar seu sonho de entrar na corporação na qual não lhe aceitam por ser “inválido”.
A verdade é há uma corrida atrás de desvendar os mistérios da complexa molécula de DNA que envolve cada vez mais pessoas no mundo inteiro. Pessoas que correm atrás da cura para o câncer e outras doenças que possuem bases genéticas. Mas até onde isso não afetará a sociedade como um todo? O total entendimento do código genético poderá ajudar a milhões de pessoas que sofrem dessas doenças, mas não seria ético excluí-las por causa de seus problemas. O que assusta é o fato de interferir no curso