Gastos Governo Em Alguns Setores

Análise e correlação dos gastos por funções de Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia no período de 2000-2012.
Acompanhando a tendência mundial, o volume e o crescimento dos gastos no Brasil, bem com a sua participação como proporção do PIB, vêm se expandindo consideravelmente.
Podemos observar que ao analisar os gastos públicos durante um determinado período de tempo, tanto no Brasil quanto em qualquer outro país, existe uma série de fatores que podem afetar direta ou indiretamente o nível das despesas e as oscilações nelas ocorridas. Isto dependendo da conjugação de aspectos políticos, econômicos e sociais de cada país, bem como de fatores como a renda nacional, a capacidade do governo em obter receitas, problemas sociais, gastos públicos em períodos anteriores. Para o estudo do comportamento das despesas governamentais no período de 2000 a 2012, foi utilizada a composição das despesas de acordo com sua natureza econômica e sua função. Foram coletados dados brutos disponibilizados pelo Ministério da Fazenda. Para evitar o efeito da inflação sobre os dados nominais, os valores das despesas apresentam-se atualizados com base no IGP-DI, índice de preços disponibilizado pela Fundação Getúlio Vargas, de 2001/2012 de 2,37855359714291.

Ciência e tecnologia 2000-2012
No período de 2000 a 2006, destaca-se o aumento dos gastos com previdência e assistência social, mas acima de tudo de forma bastante ousada, a função criada a partir do ano de 2000 que é Ciência e Tecnologia.
Em 2000, o ano na qual foi criada a função de ciência e tecnologia, há um “gasto” em valor atualizado de R$ 3.267.900.444,56, e que devido as suas consequências, no ano seguinte de 2001 ocorre um aumento de quase 520 milhões nessa função. No ano de 2004, diferentemente dos anos anteriores, há um salto para em torno de R$ 4.067.063.640,16, passando a ser crescente até 2006 alcançando o ápice de R$ 5.359.370.295,97. A partir de 2007, as despesas que são de R$ 4,415.797.918,03, tem agora inscritas em