Fluidos de corte
Funções • Refrigerar em altas velocidades. (altera o gradiente térmico na ferramenta e reduz o volume da mesma, afetada pelo superaquecimento). • Lubrificar em baixas velocidades de corte.
Como agem os fluidos de corte O lubrificante penetra contra o fluxo de metal, chegando à ponta da ferramenta por ação capilar, assumindo que o contato com a interface não é completo, ou seja, há falhas de contato. Isto caracteriza a ocorrência das condições de escorregamento e que há a formação de um filme lubrificante de baixa tensão de cisalhamento, na interface cavaco-ferramenta.
Relações envolvidas na utilização de fluidos de corte. • Redução do grau de recalque, isto é, um cavaco mais fino é obtido. • A velocidade de saída do cavaco é aumentada. • Forças e potência de corte são reduzidas. • Vibrações são reduzidas. • Redução na geração de calor, com conseqüente redução da temperatura na interface.
Outras Funções: • Melhoria no acabamento superficial da peça usinada. • Ajudar a retirar o cavaco da zona de corte. • Proteger a máquina-ferramenta e peça da corrosão atmosférica. • Evitar o aquecimento excessivo da peça. • Contribuir na quebra do cavaco. • Refrigerar a máquina-ferramenta.
Lubrificantes Sólidos
• Pó aplicado diretamente na superfície de saída da ferramenta, antes da operação de usinagem. Geralmente é utilizado como veículo uma graxa ou um óleo viscoso. As minúsculas partículas, de dissulfeto de molibdênio (MoS2) ou grafite, que apresentam tensões limites de cisalhamento baixas, se aderem às asperidades da superfície, reduzindo o atrito entre as superfícies metálicas.
Aditivos Metalúrgicos
• São elementos adicionados ao material da peça durante a sua fabricação. Normalmente são adicionados enxofre, bismuto, chumbo, manganês, telúrio ou selênio. Estes elementos combinados normalmente formam compostos de menores resistências ao cisalhamento