Fluidização de sólidos
A fluidização proporciona também um maior contato superficial entre sólido e fluido, favorecendo a transferência de massa e calor.
A eficiência na utilização de um leito fluidizado depende em primeiro lugar do conhecimento da velocidade mínima de fluidização. Abaixo desta velocidade o leito não fluidiza; e muito acima dela, os sólidos são carregados para fora do leito.
Esquema geral da fluidização
Podem ser identificados, classicamente os seguintes regimes fluidodinâmicos: Fluidização Homogênea Fluidização Borbulhante Fluidização tipo slug Fluidização Turbulenta
Fluidização Rápida
Características gerais da fluidização:
A velocidade muito baixa o fluído percorre pequenos e tortuosos canais, perdendo energia e pressão; sendo DP (Perda de carga) função da permeabilidade, rugosidade das partículas, densidade, viscosidade e velocidade superficial.
Com o aumento da velocidade atinge um valor que a ação dinâmica do fluído permite reordenação das partículas, de modo a oferecer menor resistência a passagem. Em maiores velocidades as partículas deixam de estar em contato e parecem como líquido em ebulição.
Vantagens da fluidização:
Área superficial é grande, pois as partículas podem ser bem menores favorecendo a transferência de calor e massa.
Grandes velocidades de reação, comparados aos reatores de leito fixo, devido a uniformidade do leito.
Aumento dos coeficientes de transferência de calor e massa, devido ao aumento da condutância e uniformidade de temperatura. Coeficientes de transferência de calor entre leito e paredes do equipamento ou tubos imersos são extremamente favoráveis. Fácil escoamento em dutos, pois os sólidos comportam-se como fluído. Favorecimento de transporte de energia devido a fluidez.