FISSURA LABIOPALATINA

Fissura Lábio Palatina: Entendendo as influências genéticas e ambientais. Fissura lábio palatina, (FLP) afeta aproximadamente um a cada 700 nascidos vivos, possui uma variação nessa numeração dependendo da localidade, grupos raciais e étnicos, além de sua exposição ambiental e condição socioeconômica. É considerada um defeito congênito comum, possui complexa etiologia podendo ser encontradas de forma isolada ou como parte de um conjunto de outras síndromes cromossômicas, tanto mendelianas como teratogênicas, suas características clinicas apresentam-se como rupturas facilmente reconhecíveis das estruturas da face, principalmente lábio superior e palato, podem causar morbidade considerável, problemas de alimentação, fala, audição, anodontia parcial, dentes supranumerários, má oclusão e interação social. Além de esse tipo de situação demandar um tempo prolongado de tratamento, isso acaba por implicar em um sério problema para as famílias, principalmente as de baixo poder aquisitivo, além de comprometimento do estado psicológico do paciente devido a sua aparência.
As formas comuns da Fissura lábio palatina envolvem ruptura dos tecidos planos acima do lábio que estendem-se para as narinas ou palato, seja palato duro ou mole, cerca de 70% desses casos ocorre de forma isolada, sem outra anormalidade associada, assim esse tipo é caracterizado como FLP não sindrômica isolada, alguns dos problemas causados pela FLP podem ser corrigidos por cirurgia, tratamento dental, tratamento fonoaudiólogo e tratamentos psicossociais, a etiologia das FLP são heterogêneas, o que causa uma dificuldade para conhecermos a real causa desses problemas, principalmente quanto aos riscos ambientais que interagem com os fatores genéticos, a frequência pode ser diferente por gênero, na proporção de mais homens do que mulheres envolvendo fissuras no lábio, e poucos casos de fissuras labiais unilaterais, ou seja, geralmente abrangem bilateralmente. Recentemente estudos que investigam o