Fides et ratio
Trabalho de conclusão de semestre apresentado como exigência parcial para avaliação do curso Introdução a Teologia dentro do primeiro semestre do Curso de Teologia do Instituto de Teologia João Paulo II.
Letícia dos Santos Luiz da Silva
Joseane Aparecida da Costa Pena
Sorocaba/ 2011
FIDES ET RATIO
Capitulo I
A Revelação da Sabedoria de Deus
1. Jesus, Revelador do Pai
Deus em sua infinita bondade e misericórdia quis revelar-se a Si mesmo, quis também que os homens conhecessem sua vontade e participassem de sua natureza divina por meio de Jesus no Espírito Santo. Essa é a reflexão que a Igreja propaga por ser depositária de tal mensagem pela fé na Palavra de Deus. Essa mensagem nos indica a vontade de Deus em vir ao encontro do homem para salva-lo; é Ele quem se dá a conhecer e esse conhecimento que vem de Deus nos leva à plenitude de qualquer outro conhecimento verdadeiro.
No Concílio Vaticano I, chegou-se a conclusão que além do conhecimento natural e racional, existe também um conhecimento de fé e que ambas não se confundem e são importantes, porem diferentes. Há mistérios que o homem só pode compreender se forem revelados por Deus em sua Graça, não pela razão humano, enquanto que o conhecimento filosófico ou racional é fruto de experiências e sentidos do intelecto humano. O Concílio Vaticano II, afirma que Jesus é o mediador e a plenitude de toda a Revelação e que há em suas palavras e ações um propósito salvífico da parte de Deus em sua Revelação. É na “Plenitude dos Tempos” que Deus se encarna, é no tempo que Ele se revela e é nele que tem lugar toda obra salvífica. Com a Encarnação de Jesus é que antecipamos o que virá no fim dos tempos. Além do tempo, a História também é parte fundamental de tal Revelação, pois é nela que Deus nos fala, em princípio, pelos profetas e depois através de seu próprio Filho que conclui toda sua obra de Salvação através de sua Morte e Ressurreição. A história é o