Fichamento - Hobsbawn

FICHAMENTO: A Formação Da Classe Operária Inglesa II – A maldição de Adão A Formação Da Classe Operária Inglesa II – A maldição de Adão
Fichamento: THOMPSON, E. P.. A Formação Da Classe Operária Inglesa II – A maldição de Adão. Coleção Oficinas da História. Volume 5. Ed. Paz e Terra. 179-225
I. Consumo
O padrão de vida durante a Revolução Industrial ganhou significado, quando elementos de consumo de artigos básicos como a alimentação, habitação, vestuário, saúde e mortalidade adquirem importância. O produto nacional cresceu mais rápido que a população, mas é a difícil avaliar a distribuição desses produtos. (179)
Os latifundiários, manufatureiros e o governo buscam forçar os trabalhadores a substituírem o pão pela batata, reduzindo o custo da dieta dos mesmos. Esse incentivo ao consumo de batatas se deve não apenas à escassez do trigo, mas também à distribuição desigual entre as classes sociais devido aos preços inflacionados. Além de permitir a sobrevivência dos trabalhadores, a batata serviu como estímulo ao empobrecimento e degradação das massas inglesas. (179-180)
Citação: “Durante a Revolução Industrial, o preço do pão (e da farinha de aveia) era o principal índice para avaliar o padrão de vida na opinião do povo.” Paralelamente, “A carne serve certamente como um sensível indicador dos padrões materiais, pois seu consumo seria um dos primeiros a crescer quando houvesse qualquer aumento real dos salários.”. (181)
As condições de vida dos trabalhadores variavam de região para região: os que viviam na metrópole viviam relativamente bem, apesar dos preços abusivos dos gêneros básicos; já os que viviam no oeste não tinham acesso a alimentos de boa qualidade para oferecer à suas famílias. (182)
O consumo da cerveja (que era considerado pelos trabalhadores essencial para o desempenho de trabalhos pesados) entrou em declínio devido ao imposto atribuído sobre o malte, o que levou também ao surgimento de