HOBSBAWN - Era das revoluções
CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Prof Maria Soledad Etcheverry Orchard
Aluno Vinicius Sena Mendes
2014.1
Fichamento: HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
De acordo com a obra do historiador Eric Hobsbawn, que evidenciou o processo chamado de dupla revolução (a Francesa e a Industrial) , a natureza da sociedade e a direção para onde ela estava se encaminhando. Analisando então a formação teórica tanto dos liberais burgueses quanto os revolucionários socialistas da época onde observavam que o controle técnico e científico do homem sobre a natureza aumentava diariamente e que, através da razão, a sociedade e o indivíduo poderiam se aperfeiçoar no decorrer da história (HOBSBAWN, 1982, p. 326).
Essa ideologia de progresso proclamada pelo clássico liberalismo burguês foi dada até somente o início da Revolução Francesa, tal forma de pensamento estava inclinada com a capacidade dos homens em resolver seus conflitos de forma racional, recorrendo ao materialismo ou empiricismo. Segundo o Hobsbawn, o objetivo supremo de cada indivíduo era a felicidade e, no caso da sociedade, a maior felicidade para o maior número de pessoas (HOBSBAWN, 1982, p. 326-327).
Por essas razões, o utilitarismo nunca monopolizou a ideologia da classe média liberal (HOBSBAWN, 1982, p. 327-329).
Dever-se-á levado em consideração a importância da desenvoltura do pensamento econômico além do próprio liberalismo clássico como pensamento político, tendo como triviais teóricos deste liberalismo econômico, Adam Smith (1723-90) e David Ricardo (1792-1823). Onde então para Smith, a humanidade consiste de indivíduos que buscam seus próprios interesses através da competição que, quando deixada fora de controle, pode produzir uma ordem social “natural” e também o rápido aumento das “riquezas das nações”, ou seja, o conforto e o bem-estar de todos os homens. A base para esta ordem