Ferreira da Silva no Cencal

Catarina Soalheiro
3130535

Docente João B. Serra

Ferreira da Silva
Cencal

Nasceu no Porto, em 1928. Mudou-se para Coimbra, onde ingressou na escola técnica Avelar Brotero, é também em Coimbra que começa a trabalhar, como pintor, na Coimbra Frutuoso, localizada nas Lajes. Pelos seus 16 anos vai para a Cerâmica
Bombarralense, no Bombarral. Depois encontra trabalho em Alcobaça, como pintor cerâmico na Vestal e depois na Olaria de Alcobaça. Foi aí que Ferreira da Silva tentou as primeiras peças criativas em cerâmica. Em 1954 é convidado para a Secla. Em
1957 concorreu à Exposição de Artes Plásticas da Gulbenkian e foi seleccionado para a secção de gravura Em 1958, abandonou a Secla e iniciou uma produção própria.
Em 1960 volta para a Secla e começa um período, que decorre entre 1960 e
1967, de intensa experimentação. Em 1961, é seleccionado para a II Exposição organizada pela Gulbenkian. Em 1964 expõe na Galeria 111, em Lisboa. Em 1967 a
Fundação Calouste Gulbenkian concede-lhe uma bolsa. Nesse ano parte para Paris, onde frequenta a Escola de Manufactura.
Em Junho de 1968, volta a Portugal e regressa à Secla, mas por pouco tempo.
Em 1970, faz uma sociedade com António Freitas e Fernando Figueiredo, para a construção de uma fábrica de grés, surge assim a empresa Ceramex, na Benedita.
Em 1975, morre António Freitas e a Ceramex caiu. Ferreira da Silva volta então ao Porto, onde monta, com dois sócios, uma unidade de produção de grés, a Rolcer.
No início dos anos 80, a administração da Secla solicita a sua colaboração numa campanha de renovação da imagem da empresa e início do Cencal, Ferreira da Silva passa então 3 dias por semana em Caldas da Rainha
Em 1985, acabará por deixar definitivamente o Porto, fixando-se de vez nas Caldas da
Rainha.

FERREIRA DA SILVA

!1

Está cerca uma década no Cencal, onde faz formação e realiza projectos especiais sob encomenda da sua direcção.
Em 1999, encontra a Molde,(uma inovadora fábrica de