Família na sociedade

Ao estudar o conceito de família dentro das sociedades brasileiras, percebe-se uma grande transformação em volta do principio de constituição de família. Como toda mudança, essas transformações causam desconforto para alguns e agrado para outros indivíduos membros da sociedade.
Por um lado percebe-se a aceitação da mudança de certos hábitos que eram base de uma família tradicional. Essas mudanças estruturais levam a outras diversas transformações. O conhecimento globalizado das culturas faz com que costumes ou vontades se interajam entre si, formando um conceito diferente do já existente tradicionalmente. Movidos por seus interesses em comum, as pessoas tentam com o passar do tempo, atribuir novas idéias aos ritos e tradições que compõem a cultura em que vivem. O casamento que é um rito assegurado pelas tradições religiosas e pelo Estado, através da constituição, como a forma de constituir família, é o costume que mais será discutido por aqueles que defendem seus interesses querendo mudar a tradição e aqueles conservadores que não aceitam tais transformações, pois acreditam que foge do principio de família, tanto religioso quanto estatal. Porem do ponto de vista estatal é possível tal adaptação, pois o direito é mutável, ele pode mudar junto com o pensamento da sociedade se as instituições/autoridades competentes entenderem que á necessidade de tal mudança.
Porem, ao reconhecer tais interesses sociais acreditamos que essas mudanças não se enquadram no que condiz com a real idéia de família. Pois como entende Eliane Goulart Martins Carossi “... a família é a instituição social e jurídica, protegida pelo Estado, formada por duas pessoas de sexo diferente. Nessa relação poderão ou não existir filhos, mas somente através do casamento é que surge a sociedade conjugal, por isso a denominação de cônjuges aos que contraem núpcias”.
De fato não há como negar que a família brasileira não é mais a mesma, porem, o que tem sido feito dela foge do contexto do papel de uma