Familia e sociedade

Trabalho Família e Sociedade

1. Novos Arranjos Familiares Família: Primeiro grupo social a qual pertencemos, ou seja, é uma instituição social constituída pelo conjunto de pessoas unidas por vínculos de parentesco consangüinidade. De acordo com Philippe Áries, a família foi uma das instituições que mais sofreu mudanças no decorrer da história, desde a Idade Medieval até família moderna. A mesma deixou de ser aquela família antiga onde a missão era a conservação dos bens, a pátria de um oficio comum a todos, ajuda mútua no cotidiano de um mundo em que o homem e a mulher não poderiam sobreviver isolados, As trocas afetivas e comunicações sociais, eram feitas por intermédio de vizinhos, amigos, crianças e idosos, mulheres e homens com possibilidades de se manifestarem livremente em seu meio.
A partir do século XVI a família deixou de ser uma instituição grande que se trabalhava em busca de um bem comum a todos nela composta, e passou-se para uma fase de nuclearização acompanhada da individualização de seus membros que reivindicavam uma progressiva privacidade o que altera significativamente os espaços de morar, havendo o desmembramento das famílias conjugais.
De acordo com Áries, a família conjugal do século XIX tinha uma marca de “indivisão” agrupada sobre o domínio das relações de trabalho que originou a grande família patriarcal. Do Feudalismo ao Capitalismo.
O processo de industrialização associado à concentração de população nos pólos urbanos e as profundas transformações no processo de trabalho, e consequentemente na composição do grupo familiar e das relações entre seus membros, levaram a uma mudança nas relações sociais, onde a família exerce o seu papel de mediação entre indivíduos e comunidade, de encontro entre gerações.
Nos séculos XVIII e XIX, a família nuclear substituiu um modo de produção baseado na mão-de-obra da família. Entretanto, é no século XIX, que a família burguesa – a unidade domestica – compõe-se, sobretudo de pai, mãe e filhos