Exploração infantil
INTRODUÇÃO
Uma das faces mais perversas do capitalismo é a exploração do trabalho infantil que se constituindo uma forma muito antiga de agressão e violência às crianças que, ao invés de vivenciarem a infância, são empurradas em direção ao mercado de trabalho em condições de extrema exploração, ocasionando dano físico e redução e interrupção de suas possibilidades de desenvolvimento.
Ao preferir o trabalho das crianças, os donos do capital têm assegurado o processo de acumulação, pois o salário pago às mesmas é inferior aos demais trabalhadores. No Brasil, as últimas décadas têm sido marcadas pelo sucessivo aumento de crianças e jovens no mercado de trabalho apesar de o mesmo ter assumido compromissos legais através da Constituição e de leis específicas como, por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente -(ECA), que garante os direitos fundamentais em relação à criança.
Todavia, apesar desse compromisso assumido legalmente há um descompasso com a realidade vivenciada por crianças e adolescentes vítimas da exploração do trabalho infantil nas mais diversas regiões brasileiras. No Estado de Rondônia, mais especificamente no município de Cacoal, é comum se ver crianças trabalhando como informais nas ruas comercializando qualquer produto a qualquer hora do dia.
ATIVIDADE 01
A questão social na sociedade capitalista, a história revela que, mesmo o homem sendo um ser de relações e em constante evolução foi capaz de gerar entre a sua própria espécie a segregação e divisão, instaurando a “verdade” de que uns “abençoados” são melhores e “superiores” que outros coitados. O progresso econômico e social da humanidade foi capaz de produzir também a alienação, a exploração de uns poucos sobre muitos, bem como a divisão desigual de bens e lucros, gerando assim as desigualdades de problemáticas sociais. Estas questões foram sendo cada vez mais agravadas com o passar do tempo; cresciam na mesma proporção que a