Evolção Política e econômica
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A história econômica do Brasil é marcada pelas grandes divisões de sua história política e geral. No entanto muitos autores identificam continuidades, uma permanência das marcas deixadas pela colonização, formulando teorias como a da Dependência e ressaltando as diferenças entre as “colônias de povoamento” e as “colônias de exploração”. A economia Brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil, onde em cada ciclo um setor foi privilegiado em detrimento de outros e provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais e culturais dentro da sociedade brasileira. O Brasil inseriu-se na história econômica ocidental no setor primário extrativista. Os índios que viviam no território brasileiro vivam da caça, pesca e coleta, com algumas tribos praticando agricultura ocasional. Ao encontro dos europeus desenvolveram a extração sistemática nas regiões costeiras e depois das drogas do sertão tornaram-se marginais com fixação de colonos portugueses. Ainda no período colonial desenvolveram-se os ciclos de mineração e em conseqüência o de tráfico humano e pecuário como atividades econômicas subsidiárias da mineração. Nesta época, a manufatura foi desencorajada, o que explica a industrialização tardia no Brasil. No final do império propagou-se a produção e exportação de poucos produtos, como o café, a borracha e o cacau. Depois da crise de 1929, começaram a fortalecer as indústrias.
O Brasil passou por vários governos com variados programas de política econômica durante a sua história. Mas, no geral, todos os governos realizam investimentos no desenvolvimento do país de forma constante, programados pelo orçamento Anual da União.
Um exemplo de política econômica bem sucedida no Brasil foi o famoso Plano de Metas que foi um importante programa de industrialização e modernização levado a cabo na presidência de Juscelino Kubtschek (1956-1961), no qual constituiu o mais completo e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia brasileira. O plano