Eugenio de castro

318 palavras 2 páginas
Eugénio de Castro e Almeida (Coimbra, 4 de março de 1869 — 17 de agosto de 1944) foi um escritor português.
Por volta de 1889 formou-se em Letras pela Universidade de Coimbra e mais tarde veio a lecionar nessa faculdade. Funda a revista "Os Insubmissos" com João Menezes e Francisco Bastos ainda nos últimos anos da sua licenciatura, mais propriamente em 1889. Colaborou com a revista que fundou e com a revista "Boémia nova", ambas seguidoras do Simbolismo Francês. Em 1890 entrou para a história da literatura portuguesa com o lançamento do livro de poemas "Oaristos", marco inicial do Simbolismo em Portugal.
A obra de Eugénio de Castro pode ser dividida em duas fases: na primeira, a fase simbolista, que corresponde a sua produção poética até o fim do século XIX, Eugénio de Castro apresenta algumas características da Escola Simbolista, como o uso de rimas novas e raras, novas métricas, sinestesias, aliterações e vocabulário mais rico e musical.
Na segunda fase ou neoclássica, que corresponde aos poemas escritos já no século XX, vemos um poeta voltado à Antiguidade Clássica e ao passado português, revelando um certo saudosismo, característico das primeiras décadas do século XX em Portugal.
[editar]Obras

Cristalizações da Morte (1884)
Canções de Abril (1884)
Jesus de Nazareth (1885)
Per Umbram (1887)
Horas Tristes (1888)
Oaristos (1890)
Horas (1891)
Sylva (1894)
Interlúnio (1894)
Belkiss (1894)
Tirésias (1895)
Sagramor (1895)
Salomé e Outros Poemas (1896)
A Nereide de Harlém (1896)
O Rei Galaor (1897)
Saudades do Céu (1899)
Constança (1900)
Depois da Ceifa (1901)
A Sombra do Quadrante (1906)
O Anel de Polícrates (1907)
A Fonte do Sátiro (1908),
O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis (1916)
Camafeus Romanos (1921)
Tentação de São Macário (1922)
Canções desta Negra Vida (1922)
Cravos de Papel (1922)
A mantilha de Medronhos (1923)
A Caixinha das Cem Conchas (1923)
Descendo a Encosta (1924)
Chamas duma Candeia Velha (1925)
Éclogas (1929)

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