Etnocentrismo

De acordo com o livro de Everardo Rocha, Etnocentrismo são atitudes pela qual, um individuo ou um grupo social, julga outros indivíduos ou grupos, tendo como referencia seus próprios valores. Como se o “meu” grupo fosse o certo, e que “nós” somos o centro de tudo e que os “outros” devem pensar e sentir através da nossa definição do que é existência. O grupo de referencia, como no meu exemplo é o “meu grupo”, faz uma visão a única possível, a melhor e a mais certa. E o “outro grupo” fica tachado como anormal, engraçado, absurdo. Isso se dá num reforço de identidade do “meu grupo”, que se acha superior e melhor.
E no decorrer do livro, Everardo mostra exemplos de Etnocentrismo no mundo todo. E um exemplo que eu achei o máximo, foi dos Portugueses tentando colonizar os índios, uma coisa que fazia sentido para os Portugueses e para os índios não tinha necessidade alguma, e por isso, pela cultura diferente e pelo fato dos Portugueses acharem ser o “meu grupo” (como exemplo no inicio do resumo), eles se achavam superior, melhores, civilizados, tacharam os índios como selvagem, primitivos.
Existem idéias que se contrapõem ao etnocentrismo. Uma das mais importantes é a de relativização. Quando compreendemos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando. Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter um fim ou uma transformação.
O percurso que, na Antropologia, busca a superação de etnocentrismo implicou diferentes movimentos e pode, com maior ou menor grau de dificuldade, ser observado a partir de vários ângulos.
Everardo tinha como objetivo nesse livro sobre etnocentrismo é o de mostrar como, pouco a pouco, ele foi sendo superado, se não para todos ao menos dentro da Antropologia. A Antropologia deixa sua marca, indo em direção a relativização. O primeiro destes pensamentos, ocorridos na Antropologia e que procurou explicar a diferença, é conhecido como Evolucionismo. Ao fazer a opção do Funcionalismo, a