Eternum 1

Eu, John, escrevo a todos aqueles que possuem entendimento para discernir as historias que estão contidas neste livro, que são sim reais. Escrevo com o intuito de vos trazer mais entendimento a respeito da historia do lugar onde vivemos e como chegamos onde estamos agora.
Há muito tempo atrás, antes das terras negras serem habitadas; quando os homens viviam vários anos, e de outros que nunca veriam a morte. Existia somente um reino. Esse reino era governado por Eternus, o maior rei de todos os reinos que já existiram e que existirão. Esse reino está localizado em uma cidade que se chama Eternum, que se liga ao continente por meio de três pontes, uma central que era mais estreita, outra ao seu lado esquerdo e a ultima ao lado direito (as pontes laterais eram mais largas). Eternum pode ser considerada uma península, pois possui um lado ligado ao continente e outros três cercados pelo mar chamado Mar de Verão – esse mar sempre tinha águas temperadas. Mesmo no mais rigoroso inverno que atingia o continente a cada seis meses, as águas que banhavam Eternum nunca ficavam frias.
Não podemos nos esquecer do rio Vivah. Eternum não é uma península muito grande, tem cerca de um décimo do tamanho total do continente. E mesmo sendo tão pequena em seu centro havia uma nascente. A nascente do rio Vivah passa pela cidade do rei Eternus e corta o continente se dividindo em outros dois rios um ai em direção ao norte que ganhava o nome de Vivah do North e tinha sua foz na Baia do Norte; já o outro se estendia em direção a Floresta Negra ganhando o nome de Vivah do South e sua foz está localizada na atual Cidade do Porto.
O rio Vivah não era um simples rio, mas possuía as águas mais puras e cristalinas, sua temperatura sempre constante e ideal (menos durante o inverno) fazendo com que as suas águas sejam muito refrescantes. Era simplesmente impressionante ver as suas águas cristalinas. Possuía em sua extensão três quedas d’água, e durante o verão alguns moradores de Eternum