Estudos sobre fidelidade e infidelidade
Este item de nosso trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo que foi encontrado ao que se referem os assuntos: “o que é fidelidade e infidelidade?”, “motivos para ser fiel” e “motivos para ser infiel”.
Para a realização de tal, utilizamos a seguinte pesquisa: “Fidelidade e Infidelidade nas Relações amorosas: Padrões discursivos” de Mª Guilhermina Castro, Gabrielle Poeschl e Joaquim Luís Coimbra do curso de Psicologia da Universidade do Minho (Portugal, 2010).
Ao fazer introduzir o assunto, Castro, Poeschl e Coimbra (2010), fazem um apanhado sobre os conceitos de infidelidade e apresentam a pesquisa de Roscoe, Cavanaugh e Kennedy (1988) que mostram que as pessoas entendem como infidelidade principalmente como a ausência de exclusividade. Além disso, são outras respostas: passar tempo, ter contato físico ou ter relação sexual com outras pessoas, mentira e traição. Já Santos, em 1996, é citado no mesmo artigo onde apresentou um estudo sociológico em que pediu para os entrevistados falarem o que “vier à cabeça” sobre assunto infidelidade. Assim foram apresentadas as palavras traição, divórcio, separação, mentiras, desamor, incompreensão, desrespeito, ódio, sexo, desconfiança, insegurança, problemas, infelicidade, aventura e insatisfação.
Referindo às razões pela quais as pessoas são infiéis, Roscoe e colaboradores (1988) no mesmo artigo são citados com respostas de sua pesquisa. Entre os itens, o mais abordado foi insatisfação com a relação. Tédio, vingança, raiva, ciúme, sentir-se inseguro, imaturidade e falta de comunicação também são citados como motivos para a infidelidade.
Partindo para a pesquisa em questão, de Castro, Poeschl e Coimbra (2010), para entrevistar 226 participantes com respostas validadas (adultos de idade média de 29 anos, 62% do sexo feminino), utilizaram como instrumento questões como “que palavras e expressões lhe surgem espontaneamente quando pensa em fidelidade nas suas