Estudo de caso GPA

Práticas de Gestão
Estudo de caso GPA

1) Como você classificaria a estratégia corporativa do Grupo Pão de Açúcar ao longo de sua história?
Inicialmente a estratégia do GPA era alavancar as vendas no país e inserir em mercados internacionais como Portugal, Espanha e Angola. Por alguns anos a estratégia da empresa era atingir todos os segmentos do ramo de varejo, comprando diversas redes de supermercados. Depois houve a mudança de posicionamento no mercado oferecendo produtos e serviços diferenciados voltados a consumidores de maior poder aquisitivo. Em 2005 começou uma nova fase de reestruturação, quando Cássio Casseb, ex-presidente do Banco do Brasil assumiu a presidência executiva mudando a estratégia. Para Casseb o mais importante que ser o maior, era ser o melhor no segmento de varejo. Para isso, foram necessárias mudanças como um complexo processo de corte de gastos, centralização de operações similares nas quatro bandeiras controladas pela empresa, redução dos níveis hierárquicos, centralização das compras em um mesmo grupo de fornecedores e o fechamento de lojas deficientes.

2) Quais foram os motivos que estiveram na origem da abertura do capital do grupo?
O GPA era uma empresa com estrutura organizacional totalmente familiar. Conflitos familiares geraram problemas ao negócio, gerando a necessidade de uma nova estruturação. A situação foi normalizada quando foi assinado um acordo tornando Abílio Diniz, o acionista majoritário da empresa, com poderes operacionais e executivos e seu pai Valentim Diniz assumiu o Conselho de Administração.

3) Quais foram as principais mudanças que ocorreram na organização com a entrada do Grupo Casino para a estrutura acionária do Pão de Açúcar?
Após a incorporação do Grupo Casino ao Grupo Pão de Açúcar, nasceu uma nova controladora chamada Wilkes, com 65% das ações ordinárias do grupo. Toda a estrutura foi fundamentada em uma sólida governança corporativa, pautada na transparência, ética e segurança na