Estudo de caso Atacadista Martins

SINOPSE DO CASE: Atacadista Martins¹
Pedro Lima Leite²
André Paiva³
1 DESCRIÇÃO DO CASO
O começo do que hoje é o grupo Martins se deu em um armazém de 110 metros quadrados inaugurado no dia 17 de dezembro de 1953, em Uberlândia, por Alair Martins do Nascimento, que até os dias de hoje se encontra à frente da empresa. Tornar a pequena loja que inaugurou, no maior grupo atacadista do Brasil exigiu do empresário empenho, determinação, muito trabalho para que fosse possível cumprir a promessa feita a seu pai, Jerônimo Martins, de jamais abandonar os valores que lhe haviam sido ensinados em casa.
Além de não abandonar tais valores, a promessa feita deixava em pauta que o armazém deixasse de ser um sonho e se tornasse realidade, rendendo lucro, para que Alair não tivesse que voltar para roça e pudesse ofertar a família uma vida melhor e menos sofrida.1

2 Princípios fundamentais para o sucesso atual do Grupo Martins.
Alair Martins, como já dito, fundou em 17 de dezembro de 1953 um pequeno armazém que representava um sonho seu tornando-se realidade, mostrava assim seu espírito empreendedor e dedicado a uma causa, não voltar a roça para trabalhar pois o armazém iria lhe render lucro, melhorando a qualidade de vida de seus familiares.
Além disso, Alair soube analisar e verificar que o mercado possuía uma carência: a venda por unidade para pequenos e médios varejistas que não precisavam de grandes volumes para suas lojas. Deste modo, tornou-se a ligação com a indústria, comprando em seu nome e distribuindo os produtos excedentes entre os colegas varejistas da cidade de Uberlândia. Uma das peculiaridades que diferem a Martins Comércio e Serviço de Distribuição - S/A (atacado) da concorrência é a venda fracionada, em que os pequenos varejistas podem comprar pequenas quantidades ou até unidades de um produto.
Até 1964 o negócio era um misto de varejo e atacado – vendedores cobriam a região de Uberlândia, enquanto caminhoneiros levavam mercadorias para o Mato