Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma das principais doenças mentais e está presente em 1% da população mundial, ocorrendo na mesma proporção em qualquer país do mundo, independente de variações éticas, ambientais, socioeconômicas e culturais. É uma doença biológica e envolve alterações cerebrais, tanto no nível celular como químico, acometendo diferentes funções do psiquismo. (Bezerra, 2013). Uma vez compreendido a definição da esquizofrenia, é possível abordar a esquizofrenia simples como sendo a esquizofrenia com predominância de sintomas negativos, e com outros aspectos que a diferem da esquizofrenia paranóide, por exemplo, e das outras também. A esquizofrenia simples, utilizando de uma explicação mais aprofundada, é caracterizada pelo desenvolvimento de sintomas negativos proeminentes. Os sintomas negativos se desenvolvem progressivamente (no período de pelo menos um ano). Podem surgir na adolescência ou na fase adulta. As emoções do indivíduo acometido pela esquizofrenia simples tornam-se embotadas, superficiais, sem modulação e vazias. O discurso torna-se empobrecido, em palavras ou/e significados. Existe uma alteração na personalidade, afetando diretamente os relacionamentos sociais e pessoais. Surgem a apatia, e a ambição, a perda dos cuidados pessoais, a distração e o esquecimento. A doença fica recolhida ao interior do indivíduo, tornando-se difícil o diagnóstico. O mesmo não ocorre com as demais formas de esquizofrenia, de manifestações anormais, que são alarmantes, impossibilitam o convívio social e motivam a procura de tratamento especializado.

Após um longo tempo, é possível notar apenas certas deficiências. Os esquizofrênicos da forma simples são sempre tomados como indivíduos extravagantes, de comportamento lotado de raridades. Há a rigidez das respostas emocionais, que não correspondem às solicitações. Suas reações emocionais são sempre fracas. Na forma simples da esquizofrenia, encontra-se também fraqueza intelectual, ou seja,