Espm economia

1-O trabalho na linha de produção:

Adam Smith apresentou ideias revolucionárias no campo da economia. Para ele, o que gera a riqueza das nações é o trabalho humano. O fator decisivo é a divisão do trabalho, que é resultante da necessidade da troca, gera especialização e poupa tempo.
Karl Marx aprofunda a teoria de Smith chegando ao conceito de alienação, que é resultado, sobretudo, do sistema capitalista. Consiste na atividade rotineira do trabalhador especializado em uma única tarefa dentro da indústria. Não há mais o domínio de toda a linha de produção por parte do operário, ou seja, ele está alheio ao produto final.
No filme esses pensamentos são enfatizados na cena em que Chaplin executa a repetitiva função a que foi destinado. Mesmo com a paralização da produção, ele continua a realizar a ação, mostrando a alienação a que Marx se refere.

2- A visão do capitalista na produção:

O aumento da produtividade que causava acúmulo de capital era interessante na visão do capitalista. Mesmo que isso tenha sido resultado de uma simplificação nas atividades do operário e na ampliação das forças de trabalho causando uma intensa exploração do proletariado. Essa era a visão puramente econômica de Adam Smith. Já na visão sociológica de Marx, essa exploração é o que causaria a luta de classes (Dialética materialista). “A mercadoria torna-se dinheiro. O que interessa é o dinheiro ou, mais precisamente, o aumento do dinheiro. O capitalista vai ao mercado e compra mercadorias (força de trabalho e meios de produção) com a finalidade de aumentar o dinheiro.” Ou seja, o custo de produção tem que ser menor do que o lucro, caso contrário, não faria sentido.
Essa busca incessante pelo lucro é vista no filme ao percebermos o desinteresse do capitalista com as condições de trabalho e com as consequências negativas que esse ambiente causava aos seus funcionários.

3-O consumo na sociedade capitalista:

No filme identificamos uma sociedade capitalista com um consumo