Entrevista surdo

1896 palavras 8 páginas
INTRODUÇÃO

Diante da proposta da Professora Glaydis Guerra, da disciplina de Libras, buscamos conhecer uma pequena parte da educação do surdo.
Para conhecer um pouco da realidade educacional dos surdos foi sugerida uma aproximação de um grupo de surdos em um ambiente informal em encontros realizados semanalmente pelos mesmos.
O trabalho apresenta um questionamento frente à socialização do surdo e seu modelo de educação, juntamente com uma fundamentação teórica.

UMA BREVE SINTESE SOBRE A HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO DE SURDOS

A história da educação de surdos evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos históricos caracterizados por mudanças, turbulências e crises, mas também de surgimento de oportunidades.
Verificamos que as decisões sobre a educação de surdos sempre foram determinadas por sujeitos ouvintes que se autoconferiam poder para a tomada dessa decisão.
Antes de surgirem estas discussões sobre a educação, os sujeitos surdos eram rejeitados pela sociedade e posteriormente eram isolados nos asilos para que pudessem ser protegidos, pois não se acreditava que pudessem ter uma educação em função da sua ‘anormalidade’, ou seja aquela conduta marcada pela intolerância obscura na visão negativa sobre os surdos, viam-nos como ‘anormais’ ou ‘doentes’.
Muitos anos depois os sujeitos surdos passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma visão de assistencial excluída.
Naquela época, não tinham escolas para os sujeitos surdos. Com esta preocupação educacional de sujeitos surdos fizeram surgir numerosos professores que desenvolveram seus trabalhos com os sujeitos surdos e de diferentes métodos de ensino.
Em meados de 1700, as famílias mais abastadas contratavam tutores para ensinar o surdo a falar. Tinham como único objetivo a fala pois, através dela os surdos teriam direito a herança.
Normalmente, estes tutores nomeados eram médicos e padres. Com o tempo estas pessoas

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