Ensino de gramatica nas escolas

INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe uma discussão sobre o ensino da gramática nas aulas de língua portuguesa, que tipo de professor está atuando em sala de aula e principalmente que tipo de professores sairá após o termino do curso de letras. Sabemos que a prática dos professores de língua portuguesa está em muito distante do que pede o novo tempo e a nova gramática e que é muito comum encontrar professores que se apegam ao ensino tradicional para explicar como se devem dar aulas de língua portuguesa somente porque tem medo de enfrentar os novos desafios que reaprender a ensinar vai gerar.
Vamos então neste trabalho observar como alguns teóricos estão encarando o desafio de reaprender a ensinar gramática em sala de aula, sem que seja necessário recorrer ao modelo tradicional de ensino.
Tomei como base os estudos de BAGNO, POSSENTI e SOARES, que mostram em seus trabalhos algumas reflexões criticas a respeito do ensino de Português e da Gramática.
CONCEPÇÃO DE LÍNGUA
Uma das muitas concepções de língua que encontramos nos dicionários, diz o seguinte: HOUAISS: “língua é o conjunto das palavras e das regras que as combinam usadas por uma comunidade linguística como principal meio de comunicação e de expressão falada ou escrita”.
Esse conceito é largamente utilizado por os linguistas que tomam esse termo apenas no sentido que lhe interessa que é a chamada língua padrão ou norma culta, esquecendo que a língua engloba um espaço bem maior e que deve se vista em sua totalidade, respeitando o sujeito em seu meio e ensinando a ele as diversas formas que a língua pode adquirir de acordo com alguns fatores externos.
Essa concepção inclusive está na prática de muitos professores, que por sua vez aprenderam que falar corretamente é seguir fielmente as normas padrão e ignoram as sentenças feitas fora das regras básicas, por sua vez este comportamento dificulta a propagação da língua como algo flexível e adaptável às circunstancias, sem que, no entanto deixe de ser língua,