Ensaio sobre a cegueira

1602 palavras 7 páginas
RESUMO
Um automóvel para em um semáforo e seu condutor sente a íris apresentar-se nítida, luminosa, a esclerótica branca, compacta como porcelana. As pálpebras arregaladas, a pele crispada da cara, as sobrancelhas de repente revoltas, tudo isso, qualquer um pode verificar, é que se descompôs pela angústia. Num movimento rápido, o que estava à vista desapareceu. Estou cego, estou cego, repetiu com desespero enquanto o ajudavam a sair do carro, e as lágrimas, rompendo, tornavam mais brilhantes os olhos que ele dizia estarem mortos.
O condutor do veículo é levado até sua casa por uma das pessoas que vieram ajudar em seu socorro. Esta mesma pessoa rouba o carro o homem cego. Em casa o homem esperou por sua esposa que ao chegar o leva a um médico para entender o que está acontecendo e buscar a cura.
Chegando ao consultório do médico oftalmologista ele é atendido pela recepcionista e fica na sala de espera aonde outros clientes aguardam. Na sala há uma rapariga dos óculos escuros, um velho com a venda no olho que está tratando de sua catarata e um rapazinho estrábico acompanhado.
Depois de vários exames o médico não achou nenhum problema no homem cego, e o encaminha a um hospital. Na manhã seguinte o médico acorda com a mesma doença que seu paciente, uma cegueira branca. As autoridades logo sabendo dos casos colocam todos os pacientes em uma quarentena em um prédio de hospício um manicômio. O medico é encaminhado a esta quarentena e a esposa dele o acompanha dizendo estar cega também.
As autoridades agem rapidamente e antes que anoitecesse já tinham sido recolhidos todos os cegos de que havia notícia, e também certo número de presumíveis contagiados, pelo menos os que foram possíveis identificarem. Os primeiros a serem transportados para o manicômio desocupado foram o médico e a sua mulher. Chegando lá sua esposa observou que havia soldados e guardas, como uma prisão.
Os outros chegaram juntos. Tinham-nos apanhados em suas casas, um após outro, o do automóvel, o

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