Engenharia - refino de petróleo
3 O Refino do Petróleo
As características dos petróleos têm grande influência sobre a técnica adotada para a refinação e freqüentemente determinam os produtos que melhor podem ser obtidos. Além da complexidade de sua composição, não existem dois petróleos idênticos. Suas diferenças vão influenciar de forma decisiva tanto nos rendimentos quanto na qualidade das frações.
Segundo FARAH (2002), a arte de compatibilizar as características dos vários petróleos que devem ser processados numa dada refinaria, aliada à necessidade de suprir de derivados em quantidade e qualidade uma certa região de influência dessa indústria, faz com que surjam diversos arranjos com várias unidades de processamento. O encadeamento destas várias unidades de processo dentro de
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uma refinaria de forma mais racional e econômica possível é o que denomina-se de esquema de refino.
Os esquemas de refino variam de uma refinaria para outra, não só pelos pontos acima expostos, como também pelo fato do mercado de uma dada região modificar-se com o tempo. Além disso, a constante evolução da tecnologia faz com que surjam novos processos de alta eficiência e rentabilidade, enquanto outros, de menores eficiências ou de maiores custos operacionais entram em obsolescência. Isto faz com que os processos de refino não sejam algo estático e definitivo, e sim dinâmico, uma vez observado um horizonte de médio e longo prazo. 3.1
Tipos de Processos
Podemos classificar os processos existentes em uma refinaria em quatro grandes grupos:
•
Processos de Separação;
•
Processos de Conversão;
•
Processos de Tratamento;
•
Processos Auxiliares.
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3.2
Processos de Separação
São sempre de natureza física e têm por objetivo desdobrar o petróleo em suas frações básicas ou processar uma fração previamente produzida no sentido de retirar dela um grupo específico de componentes.
Como exemplos deste grupo de