Enfermagem e violência doméstica

1892 palavras 8 páginas
INTRODUÇÃO
Os distúrbios psiquiátricos podem acometer os indivíduos em diversas fases da vida, uma vez que a vulnerabilidade é agravada por eventos naturais somados a predisposição psicosocial e psicológica. A fase puerperal corresponde a um momento importante da vida da mulher, lembrando que a mesma passa por mudanças biológicas como também transformações de ordem subjetivas. Sendo assim, os riscos para o aparecimento dos transtornos aumentam em face das preocupações, anseios e planejamentos realizados e sentidos pela puérpera.
O “Blues” puerperal é uma intercorrências, em geral, benigna caracterizada por um estado de ansiedade, sensação de desajuste e melancolia, que sucede os primeiros dias após o parto e não ultrapassando a primeira semana, podendo evoluir para depressão pós-parto (DPP).
A disforia pós-parto (Baby Blues) é uma doença-puerperal de mães que tenham dado à luz recentemente, a sua prevalência em várias categorias de países industrializados ocidentais 26-85% O baby-blues podem começar na primeira semana após o nascimento, dura poucos dias e desaparece sem qualquer tratamento médico (Complojer M; Schweigkofler H; Schwitzer J; Scherer A; Schwitzer GO; Schiefenhovel W).
Por mais contraditório que possa parecer, muitas pacientes apresentam tristeza ou ansiedade em vez de alegria nessas fases de suas vidas. Os limites entre o fisiológico e o patológico podem ser estreitos, o que pode gerar dúvidas na equipe de saúde.
Neste sentido, o trabalho desenvolvido teve ênfase na revisão de artigos, um distúrbio psiquiátrico importante de ser diagnosticado e assistido a fim de assegurar o cuidado plural à saúde do binômio mãe-filho atingindo a sua integralidade, ou seja, no âmbito social, físico e psicológico.
OBJETIVOS
Os objetivos que norteiam este texto são os seguintes:
• Descrever a síntese dos artigos encontrados;
• Estabelecer um diagnóstico diferencial das síndromes psiquiátricas puerperais;
• Caracterizar o Blues Puerperal nos aspectos

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