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Embora hoje pouco se ouça falar da Oratória como tema de estudos, sobre ela grandes filósofos já discursaram. No Brasil, o seu uso é pouco divulgado e os cursos on-line sobre como falar em público vem resgatando um pouco de sua história. A oratória teve seus tempos áureos, quando foi considerada de extrema necessidade, embora ainda possam ser encontrados determinados grupos, como dos religiosos e dos políticos, que a usam para inflamar as massas e doutrinar com as suas ideias.
Além disso, os usos do dom da fala possuem uma classificação, sendo dividida em cinco tipos de oratória. São elas a religiosa, a político, a forense, a pedagógica e a jornalística. No caso da oratória religiosa, ela é considerada interpretativa, uma vez que busca amparo nos escritos, como Evangelhos, nas Encíclicas, nas Cartas Pastorais, etc. É utilizada como forma de convencimento e destinada sempre a um grande número de pessoas.
Já um dos outros tipos de oratória é a político, que é um dos estilos que mais objetiva prender a atenção dos seus ouvintes. Para tanto, o conhecimento do orador sobre o que está discursando é essencial, além da habilidade mental e agilidade para responder conforme a reação de seu público. Já em um debate político, os dois oradores devem ter cortesia para enfrentar o adversário e capacidade de improvisação, bem como persuasão em suas palavras.
Por outro lado, a oratória forense é bastante utilizada por advogados de defesa ou pelo Ministério Público. Nesses casos, o orador deve ser mais prático e fazer uso de elementos concretos, pois em geral está em um ambiente limitado, igual ao seu público e, alguns casos, mais homogêneo. Além disso, deve mostrar provas contundentes e revelar mais conhecimento do que persuasão, sem contar que as suas palavras devem estar cheias de respeito e dignidade. O discurso pedagógica é um dos outros tipos de oratória, que não alude ao que é dito em sala de aula, embora possa ser utilizado dessa forma, mas se refere em especial ao que é