Educação inclusiva: possibilidades e limitações

1 INTRODUÇÃO O âmbito escolar, sempre foi um marco e uma batalha no firmamento da inclusão em nossa sociedade, como pôde ser percebido durante os movimentos feministas e dos negros. A partir da década de 90, as pessoas portadoras de necessidades especiais, sejam elas: físicas, de relacionamento, saúde e ou sociais, vem também galgando o reconhecimento da inclusão social educacional. Tal atitude tem como base a Constituição Federal de 1988 que afirma no artigo 205° p.34: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”, dando assim embasamento para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação no Art.58 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, que serão melhores apresentados na primeira seção.
Agora que é reconhecido o direito da criança e do adolescente, portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NEE), de frequentar a escola; um fator a ser levado em conta é conseguir de maneira saldável (respeitando suas diferenças) esta inclusão. Pois assim além de gerar os benefícios da educação, surgem também as relações sociais, que segundo a linha comportamental: é através das mesmas que o indivíduo modifica seu ambiente, e também sofre modificações. Uma prova dessas modificações são os paradigmas (da institucionalização, de serviço e de suporte) que a instituição escolar e a sociedade tem enfrentado, e serão relatado e destrinchados posteriormente na segunda seção. Desta forma esse trabalho tem o objetivo de apresentar as Possibilidades e Limites da Educação Inclusiva, relatando os fatores históricos que levaram ao significado da educação na atualidade (Processo histórico de construção de um Sistema Educacional Inclusivo no Brasil), as limitações da educação Inclusiva (dificuldade de adaptação do currículo escolar a algumas NEE) e suas possibilidades da mesma (Adaptações