Comentário de dan-nee

As vivências de Dan Keplinger na perspetiva da inclusão e da diversidade humana à luz da Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner

Segundo Armstrong (2001, p.135) “os educadores podem começar a perceber as crianças, com necessidades especiais, como pessoas por inteiro, que possuem forças em muitas áreas de inteligência.”
Segundo essa perspetiva, toda a atenção não é direcionada às limitações, aquilo que não conseguem fazer, mas sim as suas capacidades e possibilidades, tornando esse processo de educação especial um processo mais otimista, direcionando-o ao caminho da educação inclusiva.

No documentário “O Lutador” ou “King Gimp”, que retrata a condição de vida de um jovem com paralisia cerebral, revela-se a vida de Dan Keplinger, a luta de um indivíduo portador de deficiência para entrar no mundo das pessoas consideradas ditas "normais" e do nascimento de um artista. Este documentário leva-nos a refletir sobre a capacidade do homem de excluir e incluir, rejeitar e acolher. Ilustra, ainda, o poder que cada um de nós tem como educadores de transformar a vida das pessoas e de como as pessoas têm o poder de transformar sua própria vida e decidir que somente elas têm o verdadeiro poder de ser o que elas desejam ser. O próprio Dan Keplinger afirma que ser deficiente é ter um espírito lutador. Segundo Gagik, o famoso escultor da faculdade, “o nosso corpo é uma prisão para o nosso espírito”. E o mesmo ficou pasmo com a força de vontade no seu espírito e que há gente sem essa força num corpo saudável. Para Dan, todo o mundo tem dificuldades, só alguns são verdadeiros espíritos lutadores. Dan leva-nos a aprender muito com sua superação pessoal e social, principalmente no que diz respeito a ter um objetivo, um ideal, uma meta a se atingir. Devemos ser aprendizes da vida, que mesmo possuindo a habilidade de mover os nossos membros ordenadamente, chega-se a ter desafios no dia-a-dia considerados como inalcançáveis.
Este documentário leva-nos a questionar