educação escolar indígena

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

INTRODUÇÃO

Quando o Brasil foi colonizado pelos portugueses os índios já o habitavam, já possuíam sua cultura, seu modo de viver, seus ritos religiosos, sua rotina. Como destaca Mindlin (2002), os povos indígenas são anteriores ao Estado brasileiro, com direitos coletivos, com uma forma de ser e visão de mundo específica. Durante o processo de colonização no fim do século XV os portugueses julgando os indígenas como selvagens, pensaram logo em domesticá-los e catequizá-los para trabalhar para eles e transformarem os índios em pessoas “civilizadas”. Antes da chegada dos missionários nas tribos indígenas o conhecimento era passado para as outras gerações através da narrativa, oralmente transmitidas em suas línguas, no Brasil possui cerca de 1200 línguas indígenas diferentes. No entanto, quando os missionários chegaram começaram logo a introduzir as escolas a partir do século XVI acarretando impactos na vida dos índios.
O objetivo deste trabalho é o de expor o desenvolvimento da educação escolar indígena. Assim como o processo de etnocídio da cultura indígena pelas práticas iniciais de educação que teve seu início com os missionários durante a colonização no Brasil. Perceber se realmente o processo escolar está contribuindo para a perda das línguas indígenas no País. E demonstrar as mudanças na educação indígena a partir da constituição de 1988, o objetivo também de apontar os desafios de se chegar a uma educação indígena plena, respeitando os direitos, a cultura e a identidade dos povos indígenas.

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

O processo de etnocídio nas comunidades indígenas começou com o projeto dos missionários de “educar” os indígenas. A transmissão de saberes oralmente, a forma de educar própria da tribo que era e ainda é tradição entre as tribos foi ignorada, não foi considerada importante no processo de aprendizagem. O colonizador destruiu as formas tradicionais de educação indígena, tal como vinham sendo