Educação como prática de liberdade
No segundo capítulo, Paulo Freire resgata a história e as características do Brasil no período colonial e na fase do Império, esclarecendo a inexistência da participação popular, inclusive durante a passagem para a República.
O autor afirma não ser possível compreender nem a transição com seus avanços e recuos, nem entender o seu sentido enunciador, sem uma visão de ontem.
O Brasil nasceu e cresceu sem experiência de dialogo. Paulo Freire ressalta que a dialogação implica a responsabilidade social e política do homem.
O que caracterizou esse período, desde o inicio foi o poder exacerbado, a que foi se associando sempre a submissão. Submissão de que decorria ajustamento, acomodação e não integração. O homem ai, acomodou – se a determinações que lhe eram impostas.
O autor relata que a democracia antes de ser uma forma política, é uma forma de vida, caracterizada pela transitividade de consciência no comportamento do homem. O povo, com raras exceções, sempre ficava à margem dos acontecimentos.
Mas foi exatamente neste século que o Brasil começou seu grande impulso, iniciou-se aí um desenvolvimento crescente da urbanização. O país começava a encontrar-se consigo mesmo e seu povo emerso iniciava as suas experiências de participação. Tudo isso estava envolvido nos embates entre os velhos e os novos temas; a superação da inexperiência democrática por uma nova experiência : a da participação.
No terceiro capítulo, Paulo Freire faz a crítica à educação tradicional que, na época, eram as praticas pedagógicas aplicadas nas escolas. Ele aponta aponta para a superação desta situação, demonstrando a crença na pessoa humana e na sua capacidade de educar-se como sujeito histórico.
Preocupado em encontrar uma resposta no campo da Pedagogia às condições da transição brasileira, Paulo Freire entendia que a contribuição a ser trazida pelo educador