Edgar morin
Aluno: Thiago Fernandes Martini Pequeno - Pós Graduação META/UnPProf. Carlos Alberto Moysés - Didática do Ensino Superior Apresentação Neste trecho inicial de sua obra "A Cabeça Bem-Feita", o autor francês trata de apresentar uma problemática que atinge muitos campos do conhecimento ocidental atual, em especial o daeducação. Citando Lichnerowicz, Morin coloca que há uma "proporção demasiado grande deespecialistas", ao passo que muitos dos problemas com os quais o ser humano se depara na suavivência real são globais e amplos, não podendo, desta forma, serem resolvidos a partir de pontos de vista predeterminados e reducionistas. A seguir, serão colocadas as idéias principais dos dois primeiros capítulos; neles, o autor questiona a finalidade da escola e da educação
, relacionando a capacidade inata do homem de resolver problemas gerais com a urgente necessidade de se integrar as áreas de conhecimento contempladas pela humanidade. É mostrado, também, que estas áreas encontram-se compartimentadas , o que resulta em um amontoado de informações estéreis
, sem finalidadeshumanísticas, a menos que sejam contextualizadas em um todo.Desenvolvimento das idéias principais O livro inicia-se com o autor apresentando a situação de " hiperespecialização " em que seencontra a educação e o pensamento humano ocidental na atualidade. Explicando o termo entreaspas, a nota de rodapé diz: "ou seja, a especialização que se fecha em si mesma sem permitir sua integração em uma problemática global ou em uma concepção de conjunto do objeto doqual ela considera apenas um aspecto ou parte" (grifamos).Embora esteja como mera explicação, esta nota mostra claramente a problemática exposta peloautor. Ele, nas primeiras linhas do texto, deixa clara a inadequação gerada pelos saberesseparados e compartimentados entre disciplinas, de um lado e, de outro, realidades ou problemas polidisciplinares, globais