Economia

2037 palavras 9 páginas
1. Introdução
Antes de qualquer coisa, é preciso que fique claro que o novo acordo traz mudanças apenas na ortografia de algumas poucas palavras, ou seja, na forma com que elas são escritas. Absolutamente nada vai mudar na nossa maneira de falar ou em nossa gramática.

A princípio, pode parecer que é uma mudança muito grande, mas, se olharmos atentamente, apenas 0,5% das nossas palavras terão alterações na sua grafia. Isso quer dizer que 99,5% do que escrevemos permanecerá exatamente da mesma forma.
Mas se tão pouco vai mudar, para que serve esse acordo?

Existem oito países no mundo que falam português: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. O objetivo do acordo é buscar uma unificação na grafia do português desses países, que hoje em dia apresenta várias diferenças. Isso facilitaria o intercâmbio de informações e textos entre essas nações, além de fortalecer a nossa língua, que era a única língua ocidental do mundo que apresentava duas formas oficiais de escrita, uma brasileira e outra europeia e africana.
No começo, pode parecer difícil assimilar todas as mudanças que o Novo Acordo Ortográfico propõe. No entanto esse é um processo que aos poucos vamos internalizando e, gradativamente, as palavras com a nova ortografia serão usadas naturalmente. Essa não é a primeira vez que a nossa língua passa por mudanças. Em 1911, por exemplo, o português sofreu uma reforma ortográfica encabeçada por Portugal, que alterou o modo de se escrever palavras como “farmácia” (que antes se escrevia “pharmacia”, com ph) e “cristalino” (que era grafado “christallino”, assim mesmo, com chr e ll). Por anos, os brasileiros não aceitaram essas mudanças, mas depois acabaram cedendo e, aos poucos, elas foram assimiladas por aqui, de maneira que hoje só se lê palavras grafadas com ph, th, rh, etc em textos do começo do século passado.

Aqui no Brasil, a nossa última grande reforma do idioma ocorreu em 1971. Visando

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