Economia

Segundo o IPEA “a dívida interna é a soma de todos os débitos assumidos por alguém junto a credores residentes no próprio país. Essa dívida pode ser de qualquer um, mas normalmente, quando se fala “dívida interna”, faz-se referência aos débitos do governo, seja ele federal (inclusive o Banco Central), estadual, municipal, e também às estatais.”
Ou seja dívida pública interna é a adição de todo o dinheiro que o governo por meio de empréstimos e financiamentos fica devendo para as entidades financeiras do próprio pais.
Com a dívida aumentando muito nos últimos anos, mesmo com as medidas adotadas para tentar conter esse aumento na constituição de 1988, não se obteve muito êxito. Assim, foi aprovada a Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar 101/2000, para tentar frear esse aumento, implantando algumas mudanças, que visavam maior responsabilidade na gestão fiscal. Dessa forma, atingiam principalmente a dívida pública mobiliária, operações de crédito e empresas estatais dependentes.
Essa foi uma das medidas tomadas por FHC durante o seu mandato para conter o aumento da dívida. Com a entrada do governo Lula em 2003 esse cenário não mudou muito e a dívida continuou aumentando muito, e uma das suas preocupações era quitar a dívida externa, e assim fez, onde em 2006 a dívida externa chegou a zero porem a dívida interna quase que dobrou e assim continuou até o fim do seu mandato. (Ver imagem 1)
Segundo o economista Ricardo Bergamini “Com Lula, a dívida interna total se descontrolou dos R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB), em 2002, para R$ 2.297,9 bilhões (65,55% do PIB), em 2010.”
Imagem 1

Fontes: Banco Central e Ministério da Fazenda. SIAFI. Gerência de Informações e Estatísticas da Dívida Pública / CODIV. Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida.

No ano de 2011 iniciando o mandato da Dilma, ela tinha sérios problemas e decisões para tentar conter o aumento da dívida, porém, não foi o que aconteceu “A Secretaria do Tesouro