Economia
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
VII SEMINÁRIO DE PESQUISA DE PROFESSORES E
VIII JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNUCSEH
05 A 07 DE NOVEMBRO DE 2012
DIVERSIDADE Β DE ASTERACEAE EM CERRADO PÓS-QUEIMADA NO PARQUE
ESTADUAL DA SERRA DE CALDAS – GO: UMA VISÃO BIOGEOGRÁFICA
Carlos de Melo e Silva Neto5 – carloskoa@gmail.com
Bruno Bastos Gonçalves6 - brubruzao@hotmail.com
Hebe Gonçalves Resende7 - hebegyn@yahoo.com.br
Vandervilson Alves Carneiro8 – profvandervilson@gmail.com
Introdução
Em ambientes onde o fogo é um evento comum, este atua como um agente de transformação e de interferência na estruturação das comunidades (MIRANDA et al., 2002; ODUM; BARRETT, 2007). O Cerrado é um ambiente altamente propenso à ocorrência de queimadas, principalmente durante a estação seca. Esse bioma apresenta forte sazonalidade com uma estação chuvosa e outra com período de estiagem. A vegetação do cerrado possui características que as permitem resistir ao período seco com queimadas. Considerando que as espécies eram as mesmas nas duas áreas de estudo e pela constatação em campo que as espécies na área queimada estavam rebrotando, nosso objetivo foi testar se as famílias de Asteraceae presentes na área queimada fazem parte de um conjunto anterior, então, espera-se que a similaridade de espécies encontradas entre os transectos dentro da área queimada será maior do que entre os transectos da área não queimada.
Revisão Bibliográfica
No Cerrado, muitas plantas principalmente as herbáceas, entram em um estado de dormência, o qual muitas vezes somente a parte subterrânea permanece viva até a próxima estação chuvosa. Essas plantas cujos sistemas aéreos morrem ou só desidratam fornecem uma grande quantidade de combustível para o fogo, com as herbáceas representando em média 94% dessa biomassa (MIRANDA et al., 2002; ODUM; BARRETT, 2007). O rápido reestabelecimento das herbáceas em áreas