economia

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A teoria da restrição do consumidor diz que quanto mais você trabalhar, mais dinheiro terá para o consumo, mas menos tempo terá para o lazer. Já pensou nisso? 52 151 2 0 por Mariana Prateshá 4 anos Como vocês sabem, sou Economista. E, fazendo o trabalho de conclusão da pós-graduação, deparei com um conceito bastante discutido durante o curso de minha graduação: a chamada teoria da restrição do consumidor. A teoria diz que a decisão de quantas horas de trabalho o indivíduo trabalhará depende de uma escolha pessoal de quantidade de consumo e lazer que ele quer usufruir. Ou seja, o trabalhador deve determinar quantas horas de trabalho ele fará a partir de quantas horas quer gastar em lazer e em quantos Reais em consumo. Aqui, em consumo, incluem-se os gastos com sobrevivência – que, hoje em dia, seriam alimentação, moradia, estudo e todos os outros gastos que determinamos como essenciais. O lazer deve ser medido em horas. Resumindo: quanto mais horas você trabalhar, mais dinheiro terá para o consumo e menos horas terá de lazer. O ponto de encontro entre essas decisões é chamado ponto de equilíbrio. Na teoria, as escolhas são baseadas na indiferença do trabalhador. Nós determinamos nosso ponto de equilíbrio ao escolher um determinado produto em detrimento de outro. Por exemplo, ao optar por um curso de mestrado, deve-se então renunciar a algumas horas de lazer; ou, ao optar por uma viagem em família nas férias, todos deverão renunciar a alguns gastos durante o ano para que a viagem seja paga. Óbvio? Sim, claro. Mas se todos os brasileiros pensassem assim, não teríamos tantos devedores na praça. Convido todos vocês, economistas ou não, a refletirem sobre sua teoria de restrição: Você está consumindo o que realmente precisa? Você está escolhendo alguma coisa em detrimento de outra? O que? Com uma sociedade que foca cada vez mais no consumo, nos bens materiais que cada indivíduo possui ou nos restaurantes que freqüenta, esquecemos que não é possível ter tudo. Aliás, não

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