Economia

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a flexibilização das relações do trabalho é um tema altamente controvertido. os que são a favor defendem que tal processo é necessário para se promover os ajustes requeri- dos por uma economia volátil e cada vez mais diversificada como é a dos dias atuais. os que são contra consideram a flexibilização como mero subterfúgio para reduzir os direitos e precarizar a vida dos trabalhadores. este estudo focaliza o papel desempenhado por regras flexíveis no mercado de trabalho da alemanha e do Brasil. alemanha e Brasil são países bastante diferentes no campo das relações de trabalho, além dos enormes contrastes de educação, renda e bem-estar social. na alemanha quase tudo é acerta- do por negociação coletiva. no Brasil quase tudo depende de lei. apesar disso, os dois países têm apresentado um resultado bastante satisfatório nos anos re- centes, tanto em termos de geração de empregos como de contenção do desemprego. o que explica resultados semelhantes em países tão diferentes? Para responder a essa per- gunta, uma atenção especial foi dada ao desempenho das duas economias durante a crise de 2008-09. em ambas, a geração de empregos foi retomada rapidamente e o desemprego ficou em torno de 7% enquanto outras nações do G20 amargaram taxas de desocupação de 9%, 10% e até mais, lembrando-se que a da espanha ultrapassou a casa dos 20%.
Pela análise realizada ficou evidente que, ao lado de estímulos econômicos (redução de impos- tos, oferta de crédito, programas de investimento de emergência e outros), o uso de medidas flexíveis no campo trabalhista desempenhou um papel estratégico para manter empregados de boa qualidade nas empresas que realizaram ajustes de jornadas, de salários, de formas alter- nativas de contratação e outras. na alemanha o uso de banco de horas, flexibilização de jornada e salário, tempo parcial, prazo determinado, trabalho temporário e outras formas de ajuste fazem parte da rotina das negocia- ções entre empregados e empregadores. no Brasil, as

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