Economia

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Apresentação do produto

Pão Francês

Estima-se que o pão tenha surgido há 12 mil anos na Mesopotâmia juntamente com o cultivo do trigo. Eram feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho. Os primeiros pães eram achatados, duros, secos e muito amargos. Para ser ingerido o pão era lavado várias vezes em água fervente e depois era assado sobre pedra ou embaixo de cinzas.
O primeiro pão assado em forno de barro foi a 7000 a.C. no Egito, que mais tarde descobriram o fermento. O pão chegou à Europa em 250 a.C. sendo preparado em padarias, mas com a queda do império romano, as padarias fecharam e o pão teve que ser feito em casa. Somente a partir do século XII a França começou a melhorar e então no século XVII o país se destacou como centro mundial de fabricação de pães.
O pão francês das padarias brasileiras na verdade não tem tanto a ver com os pães feitos na França. A receita do pãozinho hoje mais consumido no Brasil surgiu no início do século XX, provavelmente perto da 1º Guerra Mundial, por encomenda de brasileiros endinheirados que voltavam de viagem a país da Europa.
Até o fim do século XIX, o pão mais comum no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros.
Na época era bastante popular em Paris um pão curto com miolo branco e casca dourada – espécie de precursor da baguete, atual predileção dos franceses. Os viajantes de famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto aos seus cozinheiros, que tentavam então reproduzir a receita pela aparência.
O resultado foi à invenção do pão francês brasileiro, que difere de sua fonte de inspiração européia, sobretudo por levar um pouco de açúcar e gordura na massa antes de ir ao forno.
Com o tempo, o novo pão foi ganhando apelidos locais diferentes, como cacetinho (Rio Grande do Sul e Bahia), pãozinho (São Paulo), pão de sal ou pão carioquinha (Ceará), filão (Sergipe), pão massa grossa (Maranhão), pão careca (Paraná), pão água (Paraíba).
A panificação está entre os maiores segmentos

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