Economia Internacional

1) A afirmação é falsa. Pois, segundo a Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo, o comércio entre dois países trará benefícios mútuos desde que cada país se especialize no bem que lhe tiver mais vantagem comparativa, isto é, se o custo de oportunidade da produção desse bem é mais baixo nesse país do que nos outros. Portanto, a diferença entre custos de oportunidades dos bens é que possibilita um benefício mútuo entre os países na produção mundial.

2) Essa situação é um caso do modelo de fatores específicos que adiciona no modelo de Ricardo outros fatores de produção e a elucidação da distribuição de renda. No caso do enunciado, a queda dos preços do petróleo ocasionou a diminuição do salário no setor. Como o trabalho é o único fator móvel, isto é, com a queda do preço do petróleo , logo o salario, definido pelo produto marginal do trabalho na produção de petróleo multiplicado pelo preço do petróleo, também cai no país produtor de petróleo. Nos EUA, os produtores de petróleo sofrem com as mudanças no comércio internacional que beneficia o fator que é específico do setor exportador de cada país e prejudica o fator específico dos setores que concorrem com as importações e uma queda na demanda pelo petróleo do Louisiana e Texas.
Consequentemente haverá uma realocação de renda interna nos EUA. O setor que possui menores vantagens comparativas, como a produção de petróleo nos EUA, não será eficiente. Assim, o trabalho desloca para setores mais eficientes, como a produção de alimentos, pois a especialização demanda vantagem comparativa e termos de troca que tragam vantagens. Sem contar que a vantagem depende da estrutura de custos e do preço relativo do mercado, pois é dado pelo mercado.

3) a capacidade de produção é determinada pelos fatores intensivos de um setor, segundo o modelo H-O. Pode-se aumentar a produção de um setor com um aumento em um fator, logo, o aumento da produção será mais efetivo quando o fator intensivo do setor for ampliado.