Economia Internacional

Relatório de Economia Internacional

Smith:

O capítulo intitulado “A Divisão do Trabalho” do autor Adam Smith, nos fala sobre a importância da divisão do trabalho. Mais precisamente a divisão técnica do trabalho, pois naquele ponto da história não havia se pensado ainda no conceito de divisão social do trabalho. Então a divisão do trabalho, segundo o autor, era meramente a especialização em certos processos por parte dos trabalhadores na atividade produtiva.
Ainda segundo o autor, a divisão do trabalho gera ganhos proporcionais nas forças produtivas de trabalho como pode ser expresso na passagem a seguir: “A divisão do trabalho, na medida em que pode ser introduzida, gera, em cada ofício, um aumento proporcional das forças produtivas do trabalho. A diferenciação das ocupações e empregos parece haver-se efetuado em decorrência dessa vantagem” [p.66]. Para exemplificar o aumento produtivo gerado pela divisão do trabalho o autor cita o exemplo da fabricação de alfinete, em que em uma determinada manufatura o operário realiza a produção total do alfinete e consegue realizar no máximo 20 alfinetes por dia, enquanto que em uma manufatura que o operário realiza apenas uma ou duas operações a produção chega a ser de 4800 alfinetes por pessoa. Percebemos na argumentação de Smith que ele se refere à vantagem absoluta na produção do bem em que se utiliza da divisão do trabalho. O autor não explicita que se trata de vantagem absoluta mas o raciocínio dele nos leva a essa teoria. Há um trecho do texto o qual o autor define os motivos nos quais a divisão do trabalho aumenta a quantidade de trabalho. Para ele são três as razões para tal: a maior destreza existente em cada trabalhador; a economia de tempo que se perderia ao passar de uma atividade para outra; e à invenção de um grande número de máquinas que facilitariam o trabalho. Por fim, é importante salientar a discussão de Smith à respeito das vantagens da manufatura sobre a agricultura. Enquanto na