Economia industrial

Parte I
Introdução
É de facto impressionante como o quotidiano como o conhecemos tem vindo a mudar ao longo dos últimos séculos. A diferença no ritmo, nas noções do tempo e espaço que se fez sentir entre este espaço de tempo e a maneira subtil com que entraram na nossa vida é algo quase impensável.
Sem dúvida que ao longo do tempo, vários foram os marcos históricos que tomaram lugar e que permitiram a formação da ponte para a sociedade como a conhecemos hoje. Se avançarmos com a pergunta sobre o que de mais importante surgiu na vida económica no século XX, é bastante provável que a maior parte das pessoas responda que foi algo ligado à informação ou à sua disseminação. Talvez a expansão do telefone, da rádio e da televisão e, inevitavelmente, o espantoso avanço da Internet. Este facto faz-nos perceber que apesar da importância do papel desempenhado pela indústria automóvel na evolução recente da economia, este continua a ser um mercado com pouca notoriedade no que diz respeito ao crescimento, evolução e desempenho do mesmo e aos seus respectivos estudos.
O automóvel assumiu, desde a sua criação, uma importância significativa no quotidiano de toda uma população em movimento. Actualmente, o encurtar de distâncias num mundo cada vez mais pequeno tornou-se já numa dependência para a organização de todas as empresas e consequentemente da economia em geral, mas sobretudo na vida das pessoas.
Esta dependência imediata levou a uma globalização do automóvel e gerou aquele que actualmente é um dos mercados mais importantes para a economia mundial que apresenta uma importância significativa tanto em termos quantitativos como qualitativos. Mercado esse que movimenta uma quantidade de activos e valores monetários absurdos e que representa 2,5% do total emprego em Portugal e um dos principais influenciadores das exportações nacionais, de acordo com a ACAP.
Contudo este mercado tem vindo a ser assolado por uma tendência de resultados negativos nos últimos dois anos, com