Drosophila
Karen Evilyn Almeida dos Santos RA:091823
Talita Cristina Dellariva RA:093016
Universidade Estadual de Campinas
BG480- Genética e Evolução
Introdução
A definição de seleção natural foi formulada por Charles Darwin (1859) como sendo “a preservação das variações favoráveis e a supressão das prejudiciais” e, até hoje, continua sendo aceita. Em outras palavras, a seleção nada mais é do que uma contribuição diferencial de um genótipo na população em relação aos demais que atua através dos fenótipos e, diferentemente da deriva genética, ocorre de maneira não randômica.
Sabe-se que para as freqüências gênicas serem mantidas numa determinada população, nela não deve estar atuando nenhum tipo de fator evolutivo, ou seja, mutação, migração, deriva genética e a própria seleção natural estão ausentes, fato que não ocorre em populações naturais. No âmbito de se conhecer os efeitos desses fatores em populações sujeitas a eles é possível criar, em laboratório, experimentos que permitem atenuar ou anular tais forças.
Para esse tipo de experimento, é comumente utilizada a Drosophila melanogaster ou, como conhecida popularmente, mosca-da-fruta, a qual é conhecida como um organismo modelo excelente para trabalhos em Genética devido alguns aspectos como dimensões reduzidas (3-4mm), fácil manuseio e conservação, ciclo de vida curto, caracteres de fácil distinção, cariótipo com 4 cromossomos e fácil distinção entre os sexos.
Nesse relatório procuramos analisar os efeitos da seleção natural e a influência da densidade sob ela utilizando esse organismo modelo, observando dois fenótipos para um determinado gene, um mutante (ebony) e outro selvagem. O alelo ebony tem medidas de aptidão como a viabilidade larval, fecundidade feminina e a competição larval relativamente inferiores ao tipo selvagem. Kyricou (1985) realizou estudos com o mesmo mutante, buscando respostas que explicassem a