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Entender a profissão do Assistente Social é entendê-la em seu contexto, é compreendê-la nas esferas da divisão social do trabalho, não simplesmente, tentar entende-la a partir de movimentos das relações sociais. O Estado, a sociedade civil, o segundo e o terceiro setor são elementos inter-relacionados para essa compreensão. O profissional do Serviço Social tem que ser capaz de discernir além da brutalidade da pobreza, da exclusão social, da violência.
O grande desafio da profissão é compreender a lógica de formação e o desenvolvimento da sociedade capitalista os conflitos sociais, tendo como campo de atuação as expressões da questão social. E nessa perspectiva, o assistente social defende a luta pela democracia econômica, política e social, a luta pela seguridade social, com garantia de saúde pública e previdência para todos os trabalhadores, uma educação laica, pública em todos os níveis, enfim, luta pela garantia dos direitos como estratégia de fortalecimento da classe trabalhadora e mediação fundamental e urgente no processo de construção de uma sociedade emancipada.
O profissional de Serviço Social realiza um trabalho social e educativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas, garantindo direitos. Para isso, o assistente social se utiliza de vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, entre outros. A atuação do assistente social está ligada na formulação e execução de políticas públicas que possam responder as necessidades de populações, orientando e encaminhando aos serviços e benefícios, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social.
Entretanto o Assistente Social enfrenta na contemporaneidade a necessidade de renovação e mudança, mediante as transformações que acontecem nas relações sociais em relação ao capitalismo