Ditadura
Março de 1964, os militares assumiram o poder por meio de um golpe e governaram o país nos 21 anos seguintes, instalando um regime ditatorial. A ditadura limitou o exercício da cidadania reprimindo com violência os movimentos se oposição.
Na economia o governo o projeto desenvolvimentista que produziu resultados bastante contraditórios, onde o país entrou na fase de industrialização e crescimento econômico acelerado, porém a maioria da população não era beneficiada principalmente a classe trabalhadora.
Antecedentes do golpe
Os militares golpistas destituíram do poder o presidente João Goulart que assumiu a presidência depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961 onde gerou uma posse conturbada pois sua posse era mais aceita pelos militares e elites, mas para muitos ele seria a solução.
Parecia a solução para a classe média udenista, porque Jânio falava português com impecável gramática e isso mostrava que ele não se dirigia à “massa ignara”, mas às “pessoas de bem, instruídas, de bom gasto, que sabem o que é melhor para o país”: Além disso, vivia falando em moralidade pública, em instaurar auditorias e prender os corruptos, "botar os vagabundos dos funcionários públicos para trabalhar", em se tornar um administrador moderno e eficaz.
Goulart manobrou politicamente e conseguiu aprovar um plebicito, cujo resultado restituiu o regime presidencialista. A saída que Goulart encontrou foi a de pressionar o Congresso através de manifestações públicas no país. No entanto, a economia se deteriorou provocando o acirramento dos conflitos de natureza classista, gerando uma grande instabilidade institucional que acabou dificultando a governabilidade. Nisso o governo tentou mobilizar setores das Forças Armadas como forma de obter apoio político mas isso colocou em risco a hierarquia entre os comandos militares e serviu como estímulo para a avanço dos militares golpistas. Em 1964 as classes médias, as elites agrárias e os industriais se