“A influência do puritanismo nos estados unidos: positiva ou negativa?”

O Puritanismo é a principal tradição religiosa na história dos Estados Unidos.
A Revolução Puritana foi um movimento surgido na Inglaterra no século XVI. Esse movimento foi perseguido na Inglaterra, fazendo com que os puritanos fossem em busca de outros lugares com liberdade religiosa, chegando às colinas da Nova Inglaterra na América do Norte em abril de 1630.1
O Puritanismo teve uma significativa influência positiva no desenvolvimento da América. Muitos dos que vieram não sobreviveram e, os que sobreviveram, dedicaram-se ao trabalho, fazendo uma ótima colheita no verão seguinte ao que chegaram. Dessa colheita eles celebram uma festa até os dias de hoje chamada “O Dia da Ação de graças”. A cidade, nessa época, tinha boa organização e os puritanos eram muito disciplinados, era uma cidade democrática, pois o governo era escolhido pelo povo, possuía um governador e um conselho. Os puritanos eram devotos, animados pela vontade de trabalhar e pelo senso de dever. A religião deles pregava o bem, a honestidade, generosidade, amor ao próximo e pregava também que o trabalho e a prosperidade abriam caminho para o céu, por isso o amor deles ao trabalho. Eram homens e mulheres determinados, eram patriotas e nacionalistas, defendiam o interesse público, a terra e o futuro dos filhos. Davam uma grande importância à Educação, as crianças deveriam desde cedo aprender a ler e a escrever, para que todos pudessem ler a Bíblia.
A bordo do navio Arabella, que trouxe os puritanos à América, John Winthrop declarou: “Nós devemos agir nessa empreitada como um só homem, devemos alegrar-nos na companhia dos nossos, divertir-nos juntos, chorar juntos, trabalhar e sofrer juntos, tendo sempre presente no espírito a missão de nossa comunidade, na qual todos devem ser como membros de um mesmo corpo” 2. Por essas palavras, podemos perceber que eles tinham um senso de união, espírito empreendedor e se ajudavam uns aos outros, o que foi importante para o desenvolvimento social, que acreditavam