Dissecação da personalida =- freud

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito – unidade Praça da Liberdade
Psicologia
Thais Ferreira

RESENHA: DISSECÇÃO DA PERSONALIDADE – FREUD

O referido texto, contido no volume XXII das “Novas conferência introdutórias sobre psicanálise” de Freud, trata de uma análise do aparato mental (psicológico) humano no qual Freud disseca as regiões mentais e as classifica segundo suas principais funções e características. Não se trata de uma classificação estanque, muito pelo contrário de um entendimento global do sujeito pela atuação segmentada de diferentes naturezas psicológicas. Freud distingue três segmentos distintos formadores da personalidade: ego, superego e id. O ego sendo a dimensão mais superficial, racional e exteriorizada do sujeito seria o produto da atuação do superego e do id internamente e da própria realidade como fator externo de pressão. Em sentido vulgar o ego seria o sujeito a quem temos acesso, o que se manifesta no mundo. Passemos então a uma análise detalhada de cada segmento, e em seguida falaremos do conjunto psíquico como um todo.

EGO

O ego segundo Freud seria a parte mental do ser humano responsável pela conexão do mundo interior com o mundo exterior através da percepção de atos internos e externos e da sua tradução em parâmetros racionais. O ego atuaria de acordo com o princípio lógico de organização espaço-temporal, interpretando suas memórias segundo critérios cronológicos, espaciais e qualitativos, funcionando também como um filtro do que deve ou não ser retido, do que deve ou não ser expressado, etc.

SUPEREGO

Freud define o superego como a dimensão cultural da personalidade, embora seja parte inerente do sujeito ele é formado ao longo da vida, não é inato. É no superego que ficam impressos os dogmas morais e que condicionam as atitudes do sujeito. Sua origem é fundamentalmente as relações parentais das crianças com seus pais na infância mais primitiva. Segundo Freud as