Direito

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Teoria Objetiva do Valor ou Valor-Trabalho

A mais simples das manifestações do valor, conforme Heller decorre da sua avaliação do ponto de vista do consumo imediato, quando deparamos com a teoria do valor de uso. Porém, quando a estimava do valor das coisas é fundamentada do ponto de vista da produção, exteriorizando-se na forma de rendimento, ou sobre o fenômeno das trocas, ela se torna bem mais complexa. As teorias denominadas objetivas pretendem definir o valor como decorrência exclusiva da propriedade intrínseca dos bens ou das coisas. Tais teorias não são satisfatórias, pois o valor dos bens estará como sempre esteve intimamente ligado ao subjetivismo das ações humanas. A teoria objetiva seguiu dois caminhos para chegar à fixação da causa determinante do valor de troca. Um, que consiste na análise do que custa para se produzir um bem, ou seja, o denominado custo de produção; ou outro, consistindo no estudo das proporções a serem estabelecidas nas relações de troca dos bens entregues ao mercado. A determinação do valor obtido pela primeira análise recebe a denominação de valor natural, sendo valor nominal o valor que surge no mercado de trocas. Para Adam Smith, o valor de um bem econômico é determinado pelo seu custo de produção, compreendendo-se, nesse custo, as remunerações da terra, do trabalho e do capital. Primitivamente, segundo a teoria do fundador da Escola Clássica, apenas o trabalho influenciava o valor, pois os amplos espaços de terra eram comuns ou livres e os instrumentos ou ferramentas empregados na obtenção dos bens eram rudimentares. Quando as terras foram sendo apropriadas, surgiu um dos componentes do custo: O da renda que se pagava ao respectivo proprietário para a sua utilização. Posteriormente, deparamos com o juro a ser pago ao dono dos instrumentos da produção ou dos capitais requeridos para a fase transformativa dos bens naturais em riquezas econômicas. A soma de todos esses componentes representa o custo de

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